Todo produtor rural brasileiro que faz o uso de produtos agroquímicos tem a obrigação de fazer o descarte correto das embalagens retornando-as em uma unidade do Sistema Campo Limpo que existe em todas as regiões do país. Manter as embalagens na propriedade ou entregá-las para terceiros após o período de um ano que consta na nota fiscal de venda é crime e gera multa.
Quem faz o gerenciamento destes resíduos é o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) que, segundo dados, recolhe 94% das embalagens plásticas de defensivos agrícolas comercializados no Brasil. Deste total, 91% tem condições de ser reciclado, o restante é incinerado.
As embalagens de defensivos são divididas em dois tipos, as laváveis e as não laváveis. O primeiro tipo é composto por embalagens rígidas, normalmente feitas de plástico, metal ou vidro; estas serão recicladas. O segundo tipo contém as embalagens feitas de material flexível e embalagens secundárias; estas serão incineradas.
A legislação brasileira exige que toda embalagem rígida seja lavada antes de ser descartada. Existem dois métodos de fazer esta lavagem: a tríplice lavagem (figura abaixo) e a lavagem sob pressão que consiste em uma lavagem com o auxílio de uma bomba d’água.
Lembre-se sempre de fazer o uso correto de agroquímicos seguindo as recomendações da bula e de aplicação, além de cuidado durante o manuseio e na hora da lavagem do equipamentos. Estes produtos são potencialmente tóxicos e podem causar danos a sua saúde e ao meio ambiente.
Referências:
BLOG SYNGENTA, Regras para descarte de embalagens vazias de agrotóxicos. Disponível em: <http://bit.ly/2HmLVtJ>
GLOBO RURAL, Logística reversa: como descartar corretamente embalagens de agrotóxicos. Disponível em: <https://glo.bo/2EXdCrv>
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